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Sem argumentos, governistas tentam execrar Janaína

Os senadores governistas tentaram transformar o depoimento de Janaína Paschoal na comissão especial do impeachment, em um tribunal de exceção. Passava da meia noite quando, cansada, ela se exaltou com Telmário Mota (PDT-RR) depois que o senador questionou se ela era advogada do procurador da República Douglas Kirchner – demitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público em função da suspeita de agredir e torturar a esposa. “Não quero! Não vou admitir”, gritou a depoente. Após se exaltar, a advogada levou uma bronca do presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB). “Por favor, vamos falar em um tom compatível com o ambiente em que nós estamos”, disse. Janaína rebateu que “seu cliente nunca bateu na mulher” e que a autoria das agressões é de uma tia da vítima. “Tudo tem limite, meus clientes são sagrados”, protestou, retirando-se da sala.

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