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Sem Globo e a Folha, Bolsonaro vive ostracismo

O presidente Jair Bolsonaro vai ter que recorrer às suas redes sociais e ao seu serviço paralelo de informação, que diz ter, para tentar manter em evidência sua desgastada imagem.

Ele tanto fez e deixou que fizessem, que ao menos temporariamente profissionais de imprensa do Grupo Globo (TV, G1, jornal, revista…) e do Grupo Folha (Folha de S.Paulo e Uol) retiraram seus profissionais da cobertura diária na porta do Alvorada.

Lá, jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas costumam ser ameaçados pela claque bolsonarista, sem que autoridades tomem quaisquer providências. As medidas adotadas por aquelas duas empresas de comunicação não são irreversíveis. A volta se dará se e quando o GSI garantir liberdade de ação aos jornalistas sem que a intimidação soe como palavra de ordem.

Foi um golpe duro em Bolsonaro, fadado, agora, a viver no ostracismo e a falar e ver suas palavras jogadas na atmosfera cada vez mais poluída do seu governo. O mito enfrenta seu momento de ocaso. O declínio é palpável,

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