A tese do semipresidencialismo no Brasil começa a ganhar força. Diferentemente do parlamentarismo, onde a figura do chefe do Executivo, ou no caso das monarquias, dos reis e rainhas, exercem muito mais uma função representativa do que propriamente executiva, no semipresidencialismo o presidente e o primeiro-ministro dividem as responsabilidades da gestão do Estado. No entanto, dissolver o governo, ou seja, destituir o primeiro ministro e seu gabinete, é prerrogativa do presidente eleito. As discussões sobre o tema já avançam no Congresso e uma turma boa e qualificada tem subsidiado com argumentos sólidos à necessidade da mudança do sistema atual.