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Senado afasta servidores que recebiam sem trabalhar. Quem são os malandrinhos?

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Mariana Jungmann

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comunicou nesta quarta-feira, 2, que a diretoria da Casa observou “impropriedades” no pagamento de horas extras e determinou o afastamento de servidores envolvidos na questão.

Renan informou que será aberta sindicância para apurar a exata participação e responsabilidade de cada um dos envolvidos. “E vamos a todas as instâncias a fim de reparar eventuais prejuízos ao Senado Federal”, afirmou o senador.

Ele determinou à Diretoria-Geral do Senado que providencie o ressarcimento dos valores pelos servidores que não tinham amparo para receber horas extraordinárias, assim como diretores, coordenadores e diretores adjuntos. “Também daremos publicidade de todos os servidores que receberam horas extras atípicas e sem amparo legal.”

Renan ressaltou que o país vive um momento de crise e garantiu que “o Senado continuará se pautando pela diminuição e fiscalização dos seus gastos, assim como pela transparência destes”. Segundo o senador, a Casa conseguiu reduzir o pagamento de horas extras de R$ 69,7 milhões em 2010 para R$ 4,7 milhões em 2014 “sem prejuízo das atividades”.

Agência Brasil

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