Documentos revelam que, nos últimos cinco anos, o Senado autorizou tratamentos milionários para senadores, ex-senadores e seus dependentes.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os gastos com dentes dos parlamentares e outros tratamentos médicos, como sessões de psicoterapia e fonoaudiologia, atingiram média de R$ 6,2 milhões anuais em 2008 e 2013. Alguns senadores chegaram a gastar até R$ 70 mil por tratamento dentário.
O plano de saúde do Senado é vitalício e banca as despesas dos dependentes dos que já passaram pela Casa. Após a morte do titular, o cônjuge continua usando a carteirinha.
Segundo o jornal, uma das despesas mais comuns, nas notas apresentadas, é a de utilização de materiais sofisticados em próteses, dificilmente cobertos pelos planos de saúde do mercado. Em alguns casos, as próteses novas continham até ouro.