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‘Separação mostra que existe uma prisão paradisíaca fora de casa’

Luzia Couto tem uma gama de virtudes. Nesse emaranhado de coisas boas, está o gosto pela literatura. Seus textos são graciosos, embora deixe em seus escritos, muitas vezes, fatos amargos da vida real.

Na entrevista a seguir, Luzia Couto revela sua trajetória pelo mundo literário, que ganhou impulso logo após a separação, com a obra Uma Prisão no Paraíso. Veja a seguir os principais trechos do bate-papo, encaminhado por e-mail:

Fale um pouco sobre você, seu nome (se quiser, pode falar apenas o artístico), onde nasceu, onde mora, sobre sua trajetória como escritor.

Eu me chamo Maria Luzia Do Couto Rodrigues. Nome artístico Luzia Couto

Como a escrita surgiu na sua vida?

Em 2015, quando me separei do marido e tive uma forte depressão, foi então que consegui escrever meu primeiro livro, com o título “Uma Prisão no Paraíso”.

De onde vem a inspiração para a construção dos seus textos?

Vem das experiências de vida vivida e da chuva, quando chove sinto-me abençoada e a inspiração flui como os pingos da chuva.

Como a sua formação ou sua história de vida interferem no seu processo de escrita?

Não possuo formação acadêmica ou faculdade, escrevo por gostar e escrevo apenas o que sinto e vivo. A boa formação de princípios da infância por minha saudosa mãe me ajudam na integridade e verdade.

Quais são os seus livros favoritos?

Amo ler historias, romances como, por exemplo, “Senhora”, de José de Alencar, contos, poesias, aventuras.

Quais são seus autores favoritos?

José de Alencar, Agatha Christe, Miguel de Cervantes, Siney Sheldon.

O que é mais importante no seu processo de escrita? A inspiração ou a concentração? Precisa esperar pela inspiração chegar ou a escrita é um hábito constante?

Preciso de inspiração, posso estar falando ao telefone e compondo um poema.

Qual é o tema mais presente nos seus escritos? E por que você escolheu esse assunto?

Falo do amor em sua totalidade, dor, tristeza, solidão, saudade, almas, amor além da vida. Escolhi esses assuntos, pois é o meu viver descrito nas páginas do livro, onde quase nada é ficção.

Para você, qual é o objetivo da literatura?

A literatura desde sempre vem sendo o bálsamo que cura as cicatrizes da alma e leva amor e esperança para o mundo todo, a linguagem escrita ou falada pode acariciar muitas almas e afagar muitos corações.

Você está trabalhando em algum projeto neste momento?

Estou escrevendo um romance policial em parceria. Também me arrisquei no mundo da literatura infantil, pela qual estou me apaixonando. Já estou no nono livro infantil.

Como você gostaria que seus leitores enxergassem sua obra?

Como textos poéticos carregados de amor e de fácil entendimento.

Como é ser escritor hoje em dia?

E escrever para si próprio primeiramente, depois enviar ao mundo suas alegrias e decepções, no Brasil a grande maioria não tem o hábito saudável da leitura, o que dificulta a vida do escritor. Eu mesma faço doação da maioria dos meus livros, a fim de criar hábito nas pessoas próximas.

Qual a sua avalição sobre o Café Literário, a nova editoria do Notibras?

Maravilhosa, capacitada e apoiadora dos escritores e poetas. Nota 1000 com todo gosto.

Tem alguma coisa que eu não perguntei e você gostaria de falar?

Sou muito agradecida por esta oportunidade, e que 2025 seja repleto de saúde e prosperidade aos gestores do Notibras.

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