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Ser ou não ser, eis a questão (Ou apenas um basta!)

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Na medida em que os direitos humanos passaram a dominar a humanidade em detrimento dos deveres, os mais atilados e espertos, sejam os partidos políticos, sejam os melífluos parlamentares, abraçaram com fervor a tese corrente de que todos têm direitos. É verdade, todos temos direitos. Deveres, talvez. Na atualidade, portanto a máxima é sair do armário, seja você como for, deixe a vergonha de lado e assuma.

O grau de liberalidade é tamanho, que seja como você é não esconda e brade ao mundo “eu sou assim”, e, lepidamente, com orgulho, exponha aos demais viventes, que você é assim ou assado, e que nada neste mundo poderá impedir ou discriminar as suas opções, mesmo que elas contrariem as leis do Criador e da natureza.

Não importa, se você é bichona, veado, preto ou negro, índio ou não selvático, branco, amarelo, vermelho, quilombola, de olhos azuis ou castanhos, o que importa é que você se liberte, e se for necessário, saia às ruas com descarada convicção.

Alguns optam por queimar ônibus nas ruas, outros em juntar – se em corajosos grupos de mão – de – obra não especializada nos arrastões, outros nos rolezinhos nos shoppings, ou ingressam nos Black shits (no MST, nos Sem teto…)

Se você é chegado a uma droga, não se amofine, nem se apequene, pois você é vítima da sociedade indiferente, ou é o rebotalho de seus péssimos pais.

Breve, graças à tese governamental de que todos têm direitos, não importa o seu problema, sexual, financeiro ou ideológico, a descoberta em nível mundial é de que você é uma vitima da sociedade, a qual deverá pagar pelo erro de discriminar a sua impoluta pessoa.

Se você é comunista, assuma, se é democrata, assuma. Em qualquer opção avance com determinação.

Se você é um dos bolsistas ou se você é um dos idiotas que pagam as bolsas dos outros, decida e não pague, revolte – se e brade contra o governo, mas se é mais um aquinhoado com a esmola paga pelos outros, aplauda e vote na permanência, e, de preferência, na perpetuação do atual desgoverno.

Hoje, a nossa convocação é para os honestos amoitados, os discriminados indivíduos de caráter, os que professam a verdade acima de tudo, os indignados com a corrupção, com as mentiras e com as CPIs da embromação.

Hoje, conclamamos a vocês – maioria para lá de silenciosa -, dos reais trabalhadores, da imensidão de indivíduos que cumprem as suas obrigações, que madrugam para ir trabalhar, que não têm planos de saúde, que estão aposentados com uma miséria, e ainda por cima descontam para a sua própria aposentadoria.

Meus discriminados conterrâneos, abram o peito e gritem, “basta!”.

Não é vergonha ser honesto, não é desdouro ter caráter, não é vexame não ser um fora – de – série, embora todos os outros sejam.

Maioria vilipendiada, saia do armário da conivência e da submissão e dê um basta na canalhice e no império da corrupção, e declare em alto e bom som, que abomina a impunidade, que repele com veemência qualquer maracutaia, mesmo as de pequenas e irrisórias perdas para o erário nacional, como foi a inteligente compra da refinaria de Pasadena.

Saia do armário, do buraco, da tolerância e grite “chega de patifes!” no atual desgoverno.

Ser democrata, correto, cidadão com excelência moral, com conduta ilibada, cônscio de seus deveres e de muitas outras virtudes e valores que o identificam, eis a sua decisão.

O não ser nada, como um zero à esquerda, é a opção dos outros, mas não a nossa que como homens de bem, ansiamos que a canalha sócio – lulo – comuno – sindicalista atrelada ao execrável Foro de São Paulo, se escafeda de nossa Pátria e, se possível, da face da terra.

Quem sabe, outros empolgados seguirão você, desafortunado brasileiro.

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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