A nomeação do ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo para a direção-geral brasileira de Itaipu Binacional, usina hidrelétrica mantida com o Paraguai, começa a fazer água. A escolha dele para o cargo, cuja remuneração supera os R$ 30 mil, era dada como certa por auxiliares palacianos semanas atrás. Nesta semana, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato na primeira instância, enviou ao STF documentos com indícios de repasses ilícitos de um escritório de advocacia para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra da Casa Civil no primeiro mandato da presidente. Gleisi e Paulo Bernardo são casados.