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Série de atentados do Estado Islâmico mata mais de 140 no Iêmen

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Três atentados suicidas reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico deixaram pelo menos 142 mortos e 351 feridos em estado grave em Sanaa, capital do Iêmen, controlada desde janeiro pela milícia xiita dos huthis. Os números foram comunicados pelo Ministério da Saúde do país. Hospitais da capital fazem apelos pela doação de sangue para atender aos feridos.

O primeiro atentado suicida ocorreu na Mesquisa de Badr, no Sul de Sanaa, e matou o chefe religioso do templo. De acordo com testemunhas, quando os fiéis tentaram fugir da mesquita, outro terrorista, com explosivos atados ao corpo, acionou os detonadores na entrada do templo. Houve mais uma explosão na mesquita de Al Hashahush, norte da capital.

Em comunicado pela internet, o Estado Islâmico informou que os atentados a mesquitas xiitas foram apenas “a ponta do iceberg‘”. Desde agosto do ano passado, a região de Saada, no Norte do Iêmen, é palco de conflitos que deixaram centenas de mortos e levaram milhares de pessoas a se refugiar em outras localidades.

Para tentar combater a rede terrorista Al Qaeda, o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, tem ordenado vários ataques militares ao grupo.

O governo brasileiro condenou os atentados e conclamou os atores políticos iemenitas “à abstenção de atos que possam provocar a radicalização do processo político, bem como a perseverar no diálogo como forma de encaminhamento das questões relacionadas à crise institucional naquela nação árabe”.

Como forma de contribuir para A elevação socioeconômica do Iêmen, o governo brasileiro informou que, desde 2012, recebe sucessivas missões oficiais daquele país para treinamento e capacitação em tecnologias e políticas de desenvolvimento humano, combate à fome, extensão rural e implementação de programas de assistência social e escolaridade básica.

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