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Servidores reagem ao Buriti. Greve é legal; ilegal é o governo de Rollemberg

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Os servidores da saúde do DF decidiram por unanimidade manter a radicalização da greve. A votação ocorreu durante a assembleia da categoria, na manhã desta quinta-feira (15), no Ambulatório do Hospital de Base. Serviços como lavanderia, laboratório e marcação de consultas estão prejudicados.

Segundo a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, a entidade ainda não foi notificada pela Justiça sobre a ilegalidade da greve, deflagrada há uma semana. “Para nós, o maior grevista é o Rollemberg. Ele não governa e não quer negociar, sentar-se à mesa para conversar”, atacou. Os grevistas chegaram a votar e decretar como “ilegal a greve do governador”, em resposta aos vários pedidos de autoria do governo para judicializar os movimentos grevistas.

O movimento ocorreu enquanto o secretário de Saúde do DF, Fábio Gondim, percorria as alas do Hospital de Base para verificar o real impacto da paralisação no considerado maior hospital público do Distrito Federal.

A sindicalista adianta que, caso venha a ser notificada oficialmente, já possui peça para recorrer da decisão. “O governo tenta jogar a ilegalidade nas costas do servidor, mas quem não está cumprindo a lei do reajuste é a atual gestão. Não se trata de promessa: é lei votada e sancionada no ano passado”, sustenta.

A greve dos servidores da saúde tem afetado o atendimento à população do Distrito Federal e entorno. Estima-se que pelo menos 23 mil funcionários estejam de braços cruzados. O sindicato garante que o movimento pode ser suspenso, caso o governo apresente um cronograma para o pagamento dos reajustes sancionados pelo governo anterior. “Se o governo não tem dinheiro, imagina nós, os servidores”, reforçou Marli.

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