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Servidores da Saúde em greve não aprovaram proposta de Pezão

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Os servidores estaduais da saúde, que estão em greve, não aprovaram a nova proposta da Secretaria Estadual de Saúde, apresentada ontem em reunião entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindisprev/RJ) o e da Associação dos Servidores da Vigilância Sanitária (Asservisa) com o secretário estadual de saúde, Marcos Musafir, e a superintendente de Saúde, Fátima Matheus. Segundo os grevistas, estes não apresentaram proposta muito diferente da que fora discutida em negociações anteriores e rejeitada pelos trabalhadores.

O governo propôs: incorporação imediata de 60% da Geeled e dos 40% restantes em maio de 2015; incorporação imediata e integral da gratificação Encargos SES; reajuste de 6% sobre o vencimento-base, em junho de 2015; e reajuste de 6% sobre o vencimento-base, em junho de 2016. A negociação ocorreu no gabinete do secretário, no Centro do Rio e foi acompanhada de manifestação e vigília dos servidores, que, com faixas, tambores e apitos, protestaram contra o sucateamento da saúde pública, os baixos salários e as tentativas do governo estadual de entregar as gestões de hospitais às chamadas ‘organizações sociais’ e à Fundação de Saúde do Rio.

“Vivemos um momento histórico da luta dos trabalhadores da saúde e não podemos perder de vista que só a mobilização pode mudar a nossa vida”, afirmou a servidora Denise Nascimento, que, junto com Clara Fonseca, representou o Sindsprev/RJ na negociação.

Para o diretor do Sindsprev/RJ e servidor da saúde federal Sebastião José de Souza (Tão), é preciso reagir às políticas privatizantes dos governos. “Nos últimos anos, a saúde pública foi sucateada e vem sendo preparada para uma completa privatização. Temos que fazer alguma coisa. Chamamos todos a fazerem uma reflexão e nos unirmos. No próximo dia 10 faremos um grande ato público para denunciar o sucateamento e a privatização da saúde pública, que o governo quer transformar em mercadoria”, disse.

Estão em greve na saúde estadual os servidores lotados na Vigilância Sanitária Estadual, na Atenção Básica, Vigilância Epidemiológica e Recursos Humanos.

As principais reivindicações são a aprovação de um projeto que garanta a incorporação integral das gratificações (Geeled e Encargos SES) e a reposição das perdas salariais dos últimos 15 anos.mais recursos para a saúde, melhores condições de atendimento e trabalho, concurso público e fim do sucateamento e da privatização dos hospitais estaduais. Os servidores estão com salários congelados há 15 anos.

 

 

 

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