O mês de setembro veio carregado de esperanças trazidas com o avanço da vacinação e queda dos óbitos por covid-19. No dia 3, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que as mortes pela doença estavam em queda havia dez semanas seguidas e chegaram à média diária de 670. No ápice da pandemia, em abril, esse número era de 3 mil.
No fim do mês, a trajetória de queda continuou sendo confirmada pelo boletim InfoGripe, da Fiocruz. Novamente, o número de casos alcançava o menor patamar desde o início da pandemia.
No dia 21 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro abriu a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a fazer o pronunciamento na reunião. Nos discursos, ele disse que o Brasil está trabalhando na atração de investimentos da iniciativa privada e que o país possui “tudo o que investidor procura”.
No mesmo dia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que testou positivo para a covid-19. Queiroga estava na comitiva presidencial e anunciou que teria de ficar em quarentena nos Estados Unidos.
Política
No dia 2, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, o projeto que revoga a Lei de Segurança Nacional e que cria um capítulo no Código Penal para crimes contra o Estado Democrático de Direito.
No dia da independência do Brasil, Bolsonaro participou de atos pró-governo e fez críticas a opositores. No mesmo dia, foram registradas em várias cidades manifestações contrárias ao presidente.
Tanto o presidente do Supremo, Luiz Fux, quanto o do TSE, Luís Roberto Barroso, rebateram declarações de Bolsonaro. Diante da situação, o presidente disse que não teve a intenção de agredir outros Poderes e divulgou nota oficial sobre o assunto.
No dia 29, a Justiça do Rio de Janeiro confirmou que a ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza e mais nove acusados de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo serão submetidos a júri popular.
Após a saída dos Estados Unidos do Afeganistão, o governo americano informou, no dia 17, que um ataque de drones em Cabul no mês anterior matou até dez civis, incluindo sete crianças. Eles lamentaram o fato que consideraram trágico. Organizações denunciaram que direitos de mulheres e crianças estavam sendo violados.