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Shoppings centers são os novos alvos de bandidos para realizar assaltos no Rio de Janeiro

Uma nova modalidade de crime tem deixado a população do Rio em pânico num dos poucos ambientes em que ela se sentia segura: os shopping centers. Na manhã desta quarta-feira (24), a joalheria Celini, no segundo piso do Rio Sul, em Botafogo, virou cenário de terror. Pouco depois das 10h, um homem armado rendeu funcionários e levou joias e 17 relógios Rolex. O proprietário e dois vendedores estavam no local. O prejuízo passa de R$ 200 mil. De acordo com testemunhas, o ladrão era gordo, alto, negro e usava boné.

O assaltante aproveitou o fraco movimento da manhã — o shopping tinha acabado de abrir — para entrar na loja. Ele também se valeu de os seguranças do shopping não andarem armados. Policiais da 10ª DP estiveram no local para coletar possíveis provas, como impressões digitais e imagens do circuito interno de câmeras.

Há menos de um mês, no dia 6, o próprio Rio Sul enfrentou outro roubo. Um homem foi preso após furtar frascos de perfume de uma farmácia. Vizinho ao Rio Sul, o Casa & Gourmet também já foi palco de momentos de tensão. Em agosto do ano passado, um assaltante levou mais de 80 celulares da loja Fast Shop e apavorou o público.

Os casos do Rio Sul e do Casa & Gourmet retratam uma tendência que não se limita aos centros comerciais da Zona Sul. Em apenas duas semanas, bandidos atacaram mais três shoppings – um em Vila Isabel, na Zona Norte, outro em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e o mais grave deles, em Campo Grande, na Zona Oeste, que terminou com a morte de um segurança e uma policial militar ferida.

A ousadia dos bandidos também tem crescido e chegado às lojas. Antes, o maior número de ações ocorria nos estacionamentos – em março do ano passado, no BarraShopping, um juiz de direito sofreu um sequestro relâmpago. No mesmo mês, uma médica no Shopping da Gávea foi rendida por bandidos quando entrava em seu carro.

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