A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), promoveu nesta sexta-feira (27), no auditório da Escola de Governo (Egov), o simpósio A importância do trabalho no processo de ressocialização do sentenciado, em comemoração aos 38 anos de atuação do órgão.
Com mais de 3 mil reeducandos inseridos no mercado de trabalho e mais de 104 contratos firmados com empresas públicas e privadas, a Funap promove a inclusão a fim de contribuir com a justiça social. O simpósio proporcionou a discussão sobre o papel fundamental do trabalho na ressocialização dos reeducandos e os desafios e avanços na reintegração social da população prisional.
Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “todos nós temos direito a uma nova oportunidade. Oferecer profissionalização aos reeducandos é contribuir para a função ressocializadora atribuída às penas privativas de liberdade a fim de reintegrá-los à sociedade. A questão da não reincidência está muito vinculada à possibilidade de essas pessoas terem vínculos empregatícios, portanto é preciso criar as oportunidades para que esses detentos se capacitem”.
Segundo a diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins, “hoje, ao celebrarmos os 38 anos da Funap/DF com este simpósio, reafirmamos a importância do trabalho como ferramenta essencial para a ressocialização do sentenciado. Cada iniciativa que promovemos é um passo para transformar vidas e mostrar que a reintegração social é possível. O trabalho devolve dignidade, abre portas e oferece uma nova chance para aqueles que desejam recomeçar. Esta é a missão da Funap e seguimos comprometidos com essa causa”.
Arte que liberta
Durante o simpósio, foi lançado o Concurso Cultural de Redação, Poesia e Desenho da Funap, iniciativa voltada aos reeducandos que têm se destacado no processo de ressocialização. Ao final do evento, os presentes participaram de um lanche especial, preparado pelos apenados que integram os projetos de capacitação e trabalho da Funap.