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Sintomas que sugerem procurar um psiquiatra bem depressa

Foto/Divulgação

A doença chamada síndrome do pânico acontece quando um indivíduo sofre de ataques de pânico recorrentes, que são sensações abruptas provocados por medo ou desconforto. O ataque, geralmente, acontece sem motivo aparente, ou seja, sem nenhuma situação desencadeante.

É provável que ele aconteça até em momentos de lazer e relaxamento. Assim como em outros transtornos de ansiedade, o transtorno de pânico está ligado ao medo de enfrentar algumas situações e à sensação de impotência

Existem 13 sintomas principais sentidos durante um ataque de pânico, sendo alguns físicos e outros psicológicos. Para identificar se um paciente realmente sofre desse transtorno, ele deve apresentar pelo menos quatro dessas características durante seus ataques:

– Palpitações, coração acelerado, taquicardia;
– Sudorese;
– Tremores ou abalos;
– Sensações de falta de ar ou sufocamento;
– Sensações de asfixia;
– Dor ou desconforto torácico;
– Náusea ou desconforto abdominal;
– Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
– Calafrios ou ondas de calor;
– Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento);
– Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo);
– Medo de perder o controle ou “enlouquecer”;
– Medo de morrer.

É comum que quem sofra desse transtorno costume querer fugir de situações que possam causar novos ataques. Com isso, a preocupação de entrar em pânico é tão grande, que o paciente corre ainda mais risco de ter novos episódios, que são provocados por medos de algumas situações, como perder o controle, ter um ataque cardíaco ou até de enlouquecer. Por isso, a tentativa de mudar drasticamente o comportamento ou de evitar situações de risco podem piorar ainda mais o quadro da doença.

Diferente de outros transtornos mentais, como a fobia social, o paciente não sofre ataques de pânico por situações consideradas constrangedoras, onde existe o medo de ser avaliado negativamente. Mesmo assim, em alguns casos, eles podem acontecer de forma esperada, quando se repetem em ocasiões similares. Mas, na maioria das vezes, os ataques são inesperados, ou seja, acontecem sem motivo aparente. Quem deve identificar e analisar essa questão é o médico psiquiatra responsável pelo tratamento. A patologia também não é resultado do uso – ou da abstinência – de substâncias químicas.

A frequência e a intensidade dos ataques sofridos variam muito em cada caso, e são elas que vão definir como deve ser feito o tratamento. É muito comum que vários pacientes durante o ataque de pânico se dirigem ao Pronto Atendimento acreditando que esteja apresentado uma doença cardiovascular, porém ao chegar na unidade hospitalar muitas vezes os sintomas já melhoraram ou diminuíram a intensidade.

Em relação a faixa etária dos pacientes diagnosticados com esse problema, a média é de 20 a 24 anos, quando surgem os primeiros sintomas. Casos com início na infância e após os 45 anos existem, mas são mais raros. Independente da idade em que o transtorno começa a apresentar os primeiros sinais, é imprescindível que o paciente busque o diagnóstico de um profissional e que conte com o apoio dos familiares. O tratamento deve ser realizado em conjunto com psiquiatra e psicólogo.

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