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Barragem de água

Sirene alerta para outra tragédia e povo é evacuado em Brumadinho

Publicado

Autor/Imagem:
Bartô Granja

A sirene que alerta para riscos iminentes foi acionada pouco depois das cinco horas da manhã deste domingo, em Brumadinho, Mianas Gerais, onde na sexta, 25, rompeu uma barragem de dejetos da Vale, provocando a morte de dezenas de pessoas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, técnicos que estão na região apresentaram risco de rompimento de outra barragem, a e número 6.

O reservatório só contém águas, mas caso rompa, os estragos serão incalculáveis. Por precaução, as pessoas foram evacuadas de suas casas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o espaço aéreo da região está fechado a partir de agora para aeronaves em geral por determinação da aeronáutica. A medida visa facilitar ações de resgate. Somente aeronaves envolvidas nos salvamentos podem sobrevoar o local.

Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros amanheceram o dia nas buscas por mais vítimas do desastre de sexta-feira. Os desaparecidos ainda somam mais de 200, segundo dados preliminares. No sábado, após sobrevoar a região, o presidente Jair Bolsonaro disse que tragédias semelhantes não se repetirão.

Ainda no sábado, em entrevista, Raquel Dodge, procuradora-geral da República, disse que “certamente há culpado ou mais de um culpado” pela tragédia. A barragem da Vale era alvo de processo aberto no ano passado pelo Ministério Público mineiro para investigar as condições de segurança da estrutura.

Em dezembro, o Conselho de Política Ambiental de Minas aprovou licença para que a Vale ampliasse a capacidade produtiva da Mina Jangada e do Córrego do Feijão, onde ocorreu o desastre.

No Palácio do Planalto, o governo federal disse ter a intenção de mudar o protocolo de licenciamento das barragens brasileiras. Segundo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, é “importante e urgente” que as estruturas que oferecem mais riscos sejam submetidas a novas vistorias.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o espaço aéreo da região está fechado a partir de agora para aeronaves em geral por determinação da aeronáutica. A medida visa facilitar ações de resgate. Somente aeronaves envolvidas nos salvamentos podem sobrevoar o local.

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