O ministro das Relações Exteriores da China denunciou esta semana que a ofensiva genocida de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza é uma “vergonha para a civilização”. Wang Yi abordou alertou para o que ocorre no enclave, onde em cinco meses de ataques israelitas morreram mais de 30.800 palestinos e a ONU alerta para dizimação pela fome.
“É uma tragédia para a humanidade e uma vergonha para a civilização… No século XXI assistimos a uma catástrofe humanitária que não pode ser travada”, sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês.
Wang destacou que as atrocidades cometidas por Israel no enclave costeiro lembraram mais uma vez ao mundo que é impossível ignorar que “as terras palestinas estão ocupadas há muito tempo”.
O líder chinês afirmou que o povo palestino tem o direito de estabelecer um Estado e de viver no mundo. “Apoiamos que a Palestina seja membro de pleno direito da ONU e apelamos a um determinado membro do Conselho de Segurança para que não volte a impor obstáculos neste sentido”, sublinhou.
Ele também instou a comunidade internacional a agir urgentemente para acabar com as hostilidades de Israel em Gaza. “A injustiça histórica sofrida pelo povo palestiniano não pode continuar durante gerações sem ser corrigida”, sublinhou.
Desde o início dos ataques de Israel ao enclave costeiro, Pequim expressou a sua solidariedade para com os palestinianos de Gaza e exigiu repetidamente um cessar-fogo em Gaza. Além disso, o gigante asiático reconheceu a luta armada dos palestinos em autodefesa contra a opressão de Israel .