Sergio Moro afirmou nesta terça-feira (27) que, quando fazia parte do governo, era a única pessoa que falava sobre a proposta que altera a Constituição para estabelecer como regra a prisão após condenação em segunda instância. A afirmação foi feita em audiência de uma comissão da Câmara dos Deputados que discute “Sistemas Judiciais, Recursos e Prisão”. O ex-ministro alegou ser “um grande defensor da execução em segunda instância” e favorável ao relatório da PEC que trata do tema. Moro enfatizou sua posição de que o direito intertemporal poderia ser mais abrangente. “É um pouco de hipocrisia rejeitar a aprovação da PEC com base apenas na questão intertemporal. Eu acho que não se justifica”.