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Sob Pressão, Cléber Lopes vacila e transforma sua arrogância em escudo

O debate entre os candidatos à presidência da OAB-DF, promovido na noite de terça, 5, foi palco de cenas lamentáveis. Cléber Lopes, conhecido por sua postura arrogante, transformou o evento em um verdadeiro show de egocentrismo.

Porém, quando confrontado com perguntas difíceis, especialmente sobre o uso de comissionados do Governo do Distrito Federal em sua campanha, o “paladino da advocacia” mostrou que sua coragem é apenas fachada.

Fraqueza escancarada
A doutora Karolyne Guimarães, ainda que com seu estilo barulhento, não perdeu a oportunidade de desestabilizar Cléber.

Ela o confrontou diretamente, exigindo que explicasse se sua campanha estava, ou não, sendo sustentada por funcionários comissionados ligados ao governador Ibaneis Rocha. A pergunta era simples, mas Cléber optou por desviar.

Em vez de responder de forma objetiva, ele partiu para o ataque defensivo, exigindo provas e nomes como se estivesse no banco dos réus, deixando claro que o papel de advogado de si mesmo é o único que ele desempenha com perfeição.

Vazio da retórica
Cléber gastou seu tempo com frases de efeito sobre “devolver a voz à advocacia”, mas a verdade é que sua própria voz falhou quando a transparência era mais necessária. Ele preferiu recorrer à sua habitual retórica vazia, tentando impressionar com autoelogios em vez de assumir ou negar as acusações.

Cléber Lopes: “Quem vive a advocacia de verdade, como eu, sabe que estamos aqui para devolver a voz à classe!

Karolyne Guimarães: “Que voz é essa? Sua chapa é do Ibaneis, comissionados do GDF estão na sua campanha. Isso é inaceitável!

Confiança disfarçada
O debate deixou claro que Cléber Lopes não está preparado para lidar com o contraditório. Enquanto Karolyne o pressionava, ele tentava manter a postura, mas a verdade era evidente: quando confrontado, Cléber foge.

Sua arrogância, que deveria ser um pilar de confiança, se revelou um escudo frágil, incapaz de protegê-lo das questões que realmente importam.

No fim, o público que acompanhou o debate presenciou um espetáculo de vaidades e evasivas, encenado por Cléber Lopes, com uma participação à “altura” da doutora Karolyne.

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