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STF vai no vácuo do zap e avalia se deixa Lula livre

O Brasil volta os olhos nesta terça-feira, 11, para o Supremo Tribunal Federal. Lá se reúne, no decorrer do dia, a 2ª Turma, para julgar um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para deixar a prisão. Lula está preso em Curitiba, condenado no caso do triplex do Guarujá. O colegiado é presidido por Ricardo Lewandowski e composto ainda pelos ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Celso de Mello.

A votação se dá exatamente 48 horas após um tsunami político deixar rastros de nervosismo na Praça dos Três Poderes, com denúncias envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, e o procurador Deltan Dallagnol, chefe da Força-Tarefa da Lava Jato. Os dois teriam agido diretamente para condenar Lula.

O recurso de Lula, já negado pelo Superior Tribunal de Justiça, chegou a ser discutido em abril no plenário virtual do Supremo. Os debates foram suspensos após um pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes. A votação, agora, será presencial. É comum essas reuniões se estenderem durante todo o dia.  Na próxima semana não haverá sessão (feriado de Corpus Christi), o que faz crer que uma decisão saia até o final da tarde.

Componente da 2ª Turma, o ministro Edson Fachin negou liberdade para Lula em fevereiro último. E é justamente essa rejeição que estará em discussão. A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça já negou um pedido semelhante. Mas o ministro Gilmar Mendes entende que há fatos novos, motivo pelo qual pediu um novo julgamento do recurso.

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