Cientistas noruegueses avistaram um submarino na superfície do Ártico em 16 de outubro, aparentemente preso ao gelo, informou o jornal The Telegraph.
Yngve Kristoffersen e Audun Tholfsen contaram que a embarcação afundou no gelo quando eles se aproximaram, mas que tiveram tempo de tirar várias fotografias da descoberta que, ao que tudo indica, é nada mais nada menos do que um submarino nuclear russo.
Caso essa hipótese se confirme, Kristoffersen e Tholfsen podem ter encontrado um antigo bombardeiro míssil balístico originalmente encomendado pela Frota do Norte em 1981 e que desloca 13.700 toneladas quando submerso. Remodelado, acredita-se que hoje ele esteja sendo usado para investigar o fundo do mar.
Coincidentemente, o presidente russo, Vladmir Putin, anunciou, na última semana, que pretende criar uma Força no Ártico composta por 6 mil homens e bases ao longo de todas a calotas de gelo, abaixo das quais se concentram significantes reservas de petróleo, gás natural e minerais ainda não explorados.
E tem mais. Uma nova geração de submarinos lançadores mísseis balísticos já está sendo apresentada e ela é capaz de explorar as profundezas do oceano de forma muito mais eficaz que a antecessora. Submarinos do Mar Negro, do Pacífico e das Frotas do Norte estão sendo observados com muito mais frequência no Mediterrâneo.
Embarcações britânicas e norte-americanas deverão, a partir de agora, usar todas as técnicas de coleta de informações disponíveis para monitorar a atividade russa. Ao que parece, a Guerra Fria está prestes a ser restabelecida.