Tanques-de-guerra
Suíça proíbe Alemanha de reexportar armas para Ucrânia
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emA Suíça vetou pedidos de autoridades alemãs para reexportar para a Ucrânia munição usada em veículos de combate de infantaria Marder. Tratan-se de tanques-de-guerra que usam munição produzida na Suíça.
“Ambas as solicitações alemãs foram respondidas negativamente com referência à neutralidade suíça e aos critérios para uma recusa obrigatória sob a Lei de Materiais de Guerra”, disse um representante do governo citado pelo jornal SonntagsZeitung.
Em 21 de abril, o jornal Die Welt informou que a empresa de defesa alemã Rheinmetall, que produz IFVs Marder, enviou um pedido oficial ao governo alemão para aprovar a venda de 100 unidades desses veículos de combate para a Ucrânia.
Em 20 de abril, o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou que a Alemanha estava considerando a lista de armas que poderiam ser entregues à Ucrânia como parte da assistência militar de Berlim a Kiev. Ele se comprometeu a prosseguir com os pagamentos do armamento fornecido logo após a decisão sobre a lista final, “não há mais espera”.
Ao mesmo tempo, a Alemanha se recusou repetidamente a fornecer à Ucrânia armamentos específicos que Kiev havia solicitado, incluindo artilharia pesada. No início do mês, a Alemanha negou o pedido de Kiev para veículos de combate de infantaria Marder, mas entregou cerca de 500 Stingers, quase 2.000 mísseis antiaéreos Strela e mais de 1.000 armas antitanque.
Desde que a Rússia lançou sua operação militar na Ucrânia, o Ocidente, incluindo a Alemanha, tem fornecido à Ucrânia vários tipos de armamento letal, incluindo armas pesadas, como mísseis antitanque, caças, sistemas de mísseis e veículos blindados. No entanto, as autoridades alemãs, particularmente Scholz, foram criticadas por Kiev e alguns aliados ocidentais por apoio militar insuficiente à Ucrânia e por não tomarem uma posição forte o suficiente contra a Rússia.