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Suíços dizem não ao governo e mulher se aposenta aos 64

Foto/Divulgação

Marta Nobre

Com uma população de pouco mais de 8 milhões de habitantes, a Suíça acaba de decidir, em referendo, que as mulheres continuam se aposentando aos 64 anos de idade. A decisão foi anunciada neste domingo, 24, em consulta que previa elevar o limite para 65 anos – igual ao dos homens.

Se serve de parâmetro, a reforma da Previdência que se discute no Brasil fixa a aposentadoria de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

A diferença – se é que isso deve ser colocado na balança – é que a Suíça está entre as maiores economias do mundo. E, melhor ainda, tem as duas cidades com melhor qualidade de vida do mundo (Zurique e Genebra, estando atrás apenas de Viena, na Áustria).

Lá a renda per capita é de 75 mil dólares, enquanto no Brasil beira os 9 mil dólares. Só mais um detalhe: o sonho de todos os pais é ver seu filho nascer na Suíça.

Foi nesse País que povo foi às urnas neste domingo e decidiram votar contra a elevação da idade mínima da aposentadoria das mulheres em apenas um ano. A emissora de televisão local SRF informou que os eleitores rejeitaram em referendo um pacote de reforma da previdência que elevaria a idade para as mulheres, igualando-a à dos homens.

O pacote de mudanças rejeitado incluía propostas para elevar o imposto sobre valor agregado, com o objetivo de ajudar o sistema previdenciário no país e também um aumento na contribuição retirada de salários e pensões com o mesmo objetivo.

Os eleitores da Suíça frequentemente votam para decidir sobre questões importantes, como parte de seu sistema político de democracia direta.

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