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Sujeito faz de gabinete produto e comercializa o que não é seu

A velha prática do troca-troca de apê e gabinete nas mudanças de legislaturas não morreu com o tempo. Aliás, o tempo foi mais do que amigo. Fez muita gente esquecer que isso era feito descaradamente. Ocorre da seguinte forma: o deputado federal que está de saída, firma um acordo com o parlamentar que está chegando para que este fique com o gabinete – normalmente bem localizado -, mas que leve os servidores junto (aí vão parentes, amigos e tudo mais). Os apartamentos funcionais fazem parte do pacote também. Antigamente até rolava grana. Mas quando o atual senador Aécio Neves (PSDB) era presidente da Casa nomeou Sérgio Sampaio para diretor geral e este instituiu a distribuição de gabinete e apartamento por sorteio. Há informação, no entanto, de que da terra dos Sarney, a prática ressurgiu das cinzas.

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