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Suposto apoio da KKK pode fazer de pesadelo sonho de Trump ocupar Casa Branca

O principal candidato a presidente republicano, Donald Trump, é alvo de críticas por se recusar a denunciar um endosso implícito de um líder da supremacia branca. Os seus principais rivais, os senadores Ted Cruz e Marco Rubio, estão aproveitando essa questão para atacar o empresário bilionário, apenas dois dias antes da realização de inúmeras primárias estaduais que poderiam colocá-lo em um caminho irreversível de nomeação do partido.

Trump foi questionado neste domingo na CNN se ele rejeitou apoio de David Duke, ex líder da Ku Klux Klan (KKK) Grand Dragon, e de outros defensores da causa, após Duke dizer a seus seguidores de rádio nesta semana que um voto contra Trump era equivalente a uma “traição à sua herança”.

“Bem, apenas para que você entenda, eu não sei nada sobre David Duke. Ok?”, disse Trump ao apresentador Jake Tapper. “Eu não sei nada nem mesmo sobre o que você está falando a respeito da supremacia branca ou de supremacistas brancos.”

Trump foi questionado na sexta-feira por jornalistas como se sentia sobre o apoio de Duke. Ele disse que não sabia nada sobre isso e secamente respondeu: “Tudo bem, eu nego, ok?”

Trump nem sempre alegou ignorância sobre a história de Duke. Em 2000, ele escreveu em uma coluna no New York Times explicações sobre o motivo de ele ter abandonado a possibilidade de correr para presidente pelo Partido Reformista dos Estados Unidos. Ele escreveu sobre um inferior e periférico elemento do partido, concluindo: “Eu deixo o Partido Reformista para David Duke, Pat Buchanan e Lenora Fulani. Essas não são companhias que desejo.”

Os comentários de Trump provocaram uma onda de censura antes da Super Terça, quando 11 estados realizam primárias republicanas.

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