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Supremo começa a abrir as portas para Lula-2022

A delação premiada de Palocci na Lava Jato, indicando que Lula foi quem mais ganhou dinheiro com a corrupção do PT, não está mais no processo da maior investigação sobre corrupção no país. E mais: a defesa do ex-presidente terá acesso ilimitado aos termos do acordo de leniência da Odebrecht, em que Lula aparece como beneficiário de tanto dinheiro que não dá nem para contar. Essa reviravolta na Lava Jato, que deixa Lula a um passo de poder disputar o Palácio do Planalto em 2022, foi tomada pela 2ª Turma do Supremo, com os votos favoráveis de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O ministro Edson Fachin se opôs, mas foi voto vencido. Tudo isso aconteceu na terça, 4, véspera de o juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal em Curitiba, sentenciar o ex-presidente em mais uma ação. Na votação, Gilmar e Lewandowski disseram que Moro foi parcial e agiu no sentido de condenar Lula politicamente para afastá-lo da disputa eleitoral de 2018.

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