Bolso cheio
Supremo investiga desvios em emendas de parlamentares do PL
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O partido de aluguel de Jair Bolsonaro, o PL, adora posar de ético. Pura balela para enganar os otários – e os patriotários. A legenda é mais suja do que pau de galinheiro. Nesta semana, o ministro Cristiano Zanin incluiu na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento da denúncia contra dois deputados federais e um ex-parlamentar da sigla por suspeita de corrupção no uso das emendas parlamentares. Os três foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República no ano passado.
A denúncia da PGR contra Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA) será julgada pela Primeira Turma do STF. Além deles, o ex-deputado Bosco Costa (PL-SE) também foi denunciado. Os três são acusados de ‘corrupção passiva e organização criminosa’. Segundo a denúncia enviada ao STF, os parlamentares do PL enviaram recursos para o município de São José do Ribamar (MA) com a intenção de desviar o valor e obter a devolução de parte dessas emendas.
Conforme relembra o UOL, “o crime aconteceu entre janeiro e agosto de 2020. Na época, os deputados, com auxílio de outras seis pessoas e o então prefeito José Eudes Sampaio Nunes, destinaram R$ 6,6 milhões ao município e, em troca, ficaram R$ 1,6 milhão de retorno. A cidade recebeu três emendas. Os valores seriam destinados para a área da saúde: R$ 4,1 milhões foram destinados por Bosco Costa; R$ 1,5 milhão por Josimar Maranhãozinho; e R$ 1 milhão pelo Pastor Gil. Maranhãozinho coordenou a destinação das outras emendas, aponta denúncia”.
“Os elementos informativos demonstram que os denunciados formaram organização criminosa, liderada por Josimar Maranhãozinho, voltada à indevida comercialização de emendas parlamentares”, afirma um trecho do documento da PGR.
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