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Suspeito de executar jovem em lan house confessa o crime

A polícia prendeu na manhã desta quinta-feira (25), Wenderson Gomes, de 20 anos, suspeito de executar Henrique da Silva, de 23 anos, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na quinta-feira (18). Ele foi preso quando tentava fugir para Ubatuba, em São Paulo. O suspeito não resistiu ao cerco da polícia, se entregou aos agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e confessou o crime.

Segundo o delegado Guilherme Turl, ele pertencia a uma facção criminosa rival a de Henrique da Silva e os dois estariam disputando o controle sobre a venda de drogas de uma comunidade de São João de Meriti. “Ele confessou detalhadamente esse crime bárbaro, que não deu chance de defesa à vítima”, afirmou o delegado.

O cerco ao criminoso começou a se intensificar na manhã desta quarta-feira (24), quando agentes da Divisão de Homicídios fizeram várias diligências a residências de familiares de Wenderson, que admitiram que ele estava tentando fugir. Ele estava com passagem marcada para às 23h desta quarta na rodoviária Novo Rio, mas a polícia acredita que ele tenha sido avisado e conseguiu fugir.

“Da rodoviária ele buscou refúgio na comunidade do Chapadão, mas acabou se entregando”, ressaltou o delegado. O preso já havia cumprido pena de cinco meses por receptação em 2014. Pela morte de Henrique da Silva, caso seja condenado, ele pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

Crime gravado por câmeras de segurança

Henrique da Silva foi executado à queima roupa e atingido por cinco tiros na nuca. Como aparece no vídeo acima, o suspeito  entrou na lan house, apontou para a vítima e tentou disparar. A arma falhou duas vezes, mas ninguém percebeu. O homem guardou o revólver no casaco e saiu. Ele voltou cerca de um minuto depois, atirou e fugiu em seguida. Em pânico, os clientes da loja saíram correndo.

Na segunda-feira (22), com ajuda das imagens, a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) havia identificado o atirador como Marcos Vinícius, conhecido como MV, da comunidade Castelinho.

Henrique da Silva morreu antes de ser socorrido. A polícia disse que ele já tinha sido preso várias vezes por porte ilegal de arma, tráfico e associação para o tráfico.

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