O Brasil saiu com sorriso doce das águas salgadas da praia de Punta de Lobos, em Pichilemu (Chile), onde foram realizadas as finais do surfe dos Jogos Pan-Americanos de 2023. O destaque foi o ouro de Tatiana Weston-Webb no shortboard, alcançado após triunfo sobre a canadense Sanoa Dempfle-Olin.
“Ano que vem são as Olimpíadas e é uma esquerda [onda] grande igual a essa. Então foram ótimos treinos para o próximo ano, nas Olimpíadas. E é uma honra sempre estar ao lado do meu time, representando o Brasil, ao lado deles para mais conquistas […]. Esse ouro representa tudo”, declarou a brasileira, que já tem vaga garantida na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024.
Também no mar chileno, mas no stand up paddle (SUP), o Brasil garantiu medalhas, duas pratas. Elas vieram com Aline Adisaka entre as mulheres, após derrota para a colombiana Isabella Gomez na decisão, e com Luiz Diniz no masculino, que foi superado pelo norte-americano Zane Schweitzer na decisão.
“Estou muito agradecida a Deus pela oportunidade de estar aqui representando meu país. Hoje o mar estava intenso, com condições muito difíceis, e estou muito feliz de ter chegado a esta grande final, de ter feito boas disputas. Agradeço a todos que estiveram ao meu lado para que chegasse até aqui. Não chegaria aqui sozinha, mas principalmente a Deus. Pois acredito que tudo tem um propósito. Se cheguei até aqui é para deixar uma mensagem, para não desistir dos nossos sonhos”, afirmou Aline Adisaka.
Outra prata do Time Brasil veio com Chloe Calmon no longboard feminino. A brasileira perdeu a disputa final para a peruana Maria Fernanda Reyes. No masculino o Brasil também ficou com medalha, mas de bronze, com Carlos Bahia.