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Tática montada pelo Chile elimina o artilheiro Neymar em campo

Decisivo nas vitórias, apagado no primeiro grande sufoco que o Brasil levou na Copa com bola rolando. Na classificação do Brasil nos pênaltis, neste sábado, após empate em 1 a 1, Neymar mostrou frieza ao converter a quinta cobrança de pênaltis. Não foi, porém, a estrela da companhia. Cercado, marcado e parado por faltas, não conseguiu repetir a genialidade dos primeiros jogos, principalmente as vitórias contra a Croácia e Camarões, quando salvou o time.

Para anular os astro, os chilenos apostaram em duas estratégias. Uma era cercar o brasileiro todo tempo. Não havia uma marcação individual, mas o cuidado era intenso. Sempre que pegava na bola, um defensor estava à espreita. Na maioria das vezes, Francisco Silva era quem aparecia para brecar o atacante.

“Temos que estar muito próximos quando ele estiver com a bola. Não será marcação individual, mas coletiva. É um jogador com muitas virtudes, reconhecido, e que respeito muito”, avisou Jorge Sampaoli.

A habilidade ainda dava brechas para Neymar, que teve raros lampejos. O saldo final, apesar do acerto na cobrança de pênalti final, é muito menor do que o habitual.

Outro fator preponderante para anular o jogo do camisa 10 do Brasil foi a posse de bola. Pela primeira vez na Copa do Mundo, o Brasil ficou menos tempo com a bola nos pés do que o seu rival. Durante os 120 minutos, os chilenos sempre estiveram à frente neste quesito. Segundo as estatísticas oficiais da Fifa, o placar final foi 52% para os chilenos. No primeiro tempo, a média passou de 60%.

O estilo de jogo não chega a ser uma novidade. Na primeira fase, os chilenos só não tiveram mais posso de bola contra a Espanha, que acabou derrotada por 2 a 0. Nas outras partidas, contra Austrália e Holanda, ficou por mais de 60% do tempo com ela nos pés.

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