Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) saíram da eleição no primeiro turno, juntos, com 8,5 milhões de votos. Somados aos 6 milhões de sufrágios que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu de vantagem na primeira fase da disputa presidencial contra Jair Bolsonaro (PL), tudo indica que o petista, fazendo valer a pesquisa Ipec de quarta, 5, será o vitorioso no segundo turno, mesmo que ele logre obter apenas metade dos votos dos ex-adversários.
Na pior das hipóteses, será uma vantagem de 10 milhões de eleitores votando pela mudança. Por trás dessa já quase vitória estão os novos apoiadores. Além de Simone e Ciro, Lula teve adesões de peso à sua candidatura, como Fernando Henrique Cardoso (PDSB) e Roberto Freire (Cidadania).
São políticos com mais história (e mais votos) do que aqueles mesmos que continuam ao lado de Bolsonaro – os governadores reeleitos Ibaneis (Brasília), Castro (Rio), Ratinho (Paraná) e Zema (Minas), que subiram nos palanques bolsonaristas antes do dia 2.
É como diz Lula: “Feliz o candidato que tem a quantidade de companheiros que eu tenho nesta reunião aqui”, afirmou o petista após ele e Geraldo Alckmin receberem o apoio para o segundo turno das eleições de dezenas de governadores e senadores, de 18 estados do país.
“Com força de vontade e a ajuda de vocês, vamos ganhar as eleições e recuperar este país”, afirmou Lula, ressaltando a importância histórica do encontro, que reuniu lideranças de diferentes campos políticos, mas todos comprometidos com a democracia e a reunificação do Brasil.