Michel Temer já tem assegurada a sua permanência no comando nacional do PMDB, função que ocupa desde 2003. A tentativa de senadores peemedebistas de tirá-lo do cargo fracassou. O candidato desse grupo, Renan Calheiros, está com a corda no pescoço por responder a seis processos em andamento no Supremo Tribunal Federal, devido ao seu envolvimento nas falcatruas na Petrobras. Num claro distanciamento da presidente Dilma e do PT, Temer está percorrendo o Brasil para convencer os caciques regionais da legenda a entrarem para valer nas campanhas municipais de outubro. A estratégia é eleger um grande número de prefeitos e vereadores. Dessa forma, o PMDB continuará sendo o maior partido do Brasil e teria dado o primeiro passo para em 2018 disputar o Palácio do Planalto com candidato de suas próprias fileiras.