O temporal que desabou sobre o Distrito Federal nesta terça 11 causou danos e ferimentos. Um raio caiu a poucos metros de distância de duas pessoas às margens da Epia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, uma das vítimas teve ferimentos na cabeça; a outra se feriu no peito, mas não há risco de morte.
As vitimas foram levadas em um carro particular até o antigo quartel dos bombeiros, no Cruzeiro Novo. Como o prédio não tem unidades de socorro, foram acionadas uma viatura de salvamento militar e uma ambulância do Samu.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas de fim de ano têm maior incidência de relâmpagos, devido à combinação de calor e umidade.
“É comum entre outubro e novembro. A atmosfera fica mais carregada, as temperaturas altas e a chuva forte favorecem a formação dos raios”, afirma a meteorologista do Inmet Maria das Dores de Azevedo.
Especialistas orientam a buscar abrigo em casas e prédios fechados e com proteção de para-raios, em caso de chuva forte. Carros e ônibus também oferecem alguma proteção, mas os vidros devem estar fechados para evitar que a descarga elétrica atinja a parte de dentro.
Pessoas em campo aberto e próximas a árvores, postes, torres, cercas metálicas e estruturas “pontudas” correm maior risco. Também não é aconselhado ficar dentro de piscinas, lagos e no mar.
Em diversos pontos do DF, houve chuva de granizo. As pedras de gelo atingiram o Guará, SIA, Águas Claras, Vicente Pires e parte de Taguatinga. No Guará, o Centro de Ensino Especial 01 ficou alagado. A água escorria do teto de salas da escola. O pátio do colégio ficou inundado