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Tenente de UPP é assassinado e militares vistoriam presídio

Foto: (Fernando Frazão/Agência Brasil

O subcomandante da Unidade Pacificadora (UPP) Vila Kennedy, na zona oeste do Rio, foi morto na madrugada desta quarta-feira, 21, ao reagir a uma tentativa de assalto. O 2º tenente Guilherme Lopes da Cruz, de 26 anos, estava em uma lanchonete, na Estrada do Gabinal, na Freguesia, em Jacarepaguá, quando foi abordado e baleado por criminosos.

De acordo Polícia Militar, apenas em 2018 já foram mortos 18 policiais. A PM informou que antes do assassinato, o subcomandante estava na Delegacia de Homicídios, onde havia recuperado a arma do sargento do Exército, Bruno Albuquerque Cazuca, morto na manhã de terça-feira, 20, em um arrastão de bandidos em Campo Grande.

Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte do subcomandante Lopes e informou que ele estava na corporação havia três anos.

Enquanto era anunciada a morte do tenete, as Forças Armadas e agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio (Seap) iniciavam operação no Presídio Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense. A unidade viveu um motim no último domingo que deixou pelo menos três presos feridos. Dezoito pessoas ficaram sob domínio dos detentos.

Segundo nota divulgada pela Seap, as Forças Armadas dão “apoio logístico” na operação de varredura do presídio. O objetivo é apreender materiais ilícitos ou outros cuja posse não seja autorizada.

A secretaria explicou que os militares em nenhum momento estabelecerão contato com os detentos, que serão retirados previamente, pelos agentes penitenciários, conforme os pavilhões forem sendo inspecionados.

“As Forças Armadas cooperarão por meio do emprego de cães farejadores e de especialistas em detecção de metais. Agentes da Seap farão vasculhamento e varredura tátil”, explicou a nota.

Ainda de acordo com a secretaria, a ação é realizada “no contexto do Decreto Presidencial de Garantia da Lei e da Ordem para ações em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, assinado em 28 de julho de 2017”. Representantes das instituições envolvidas na operação vão orientar os desdobramentos da varredura do Comando Militar do Leste (CML), no centro.

Ao término do motim da unidade, que durou até a madrugada de segunda-feira, 19, foram encontrados um revólver, duas pistolas e uma granada de efeito moral pelas autoridades policiais na unidade. As negociações do motim foram conduzidas por profissionais da Superintendência de Segurança da Seap. O Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Seap, o Batalhão de Choque e diversas unidades da Polícia Militar (PM) também atuaram diante da rebelião.

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