Texto adaptado da obra de Rudyard Kipling: Expulso do Exército, um tenente se aventura por novas plagas, em busca de sagas que o elevassem à realeza. Em uma batalha (não se sabe se por disputa eleitoral) o personagem forja um ataque no ventre, e dele não sai sangue. Abismados, seus seguidores viram nele uma divindade. Ao tenente, que já havia casado duas vezes, foi oferecida uma terceira esposa. Na noite de núpcias, e não desejando entregar-se ao escárnio, a noiva, bela, sensual, sedutora e bem mais jovem, mordeu e fez sangrar o pescoço do militar. Não és um deus, disse ela. E espalhou a verdade àqueles que o seguiam. Desmascarado, o tenente morreu. Os estudiosos dos contos e outros escritos de Rudyard Kipling associam a história d’O Homem que Queria ser Rei à ambição de quem, em nome do poder e da vaidade, acaba perdendo até mesmo o seu mais precioso bem – a vida.