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Teto do imóvel influencia na instalação de pontos de luz

Foto/Divulgação

Da sala à varanda, nada como um foco de luz concentrado para colocar em evidência os destaques de cada ambiente, sejam eles obras de arte, revestimentos especiais ou paredes decorativas. Antes de providenciar os spots, no entanto, é importante levar em consideração o tipo de teto do imóvel, que determinará se a instalação deverá ser embutida no gesso ou fixa em trilhos eletrificados.

“O ideal é que a casa ou apartamento tenha um forro de gesso ou drywall para que a iluminação seja embutida”, acredita o designer luminotécnico e eletricista Paulo Alcantara, da TodaCasa Gesso e Iluminação. Segundo ele, esse tipo de revestimento permite a instalação de um número maior de modelos de spots, já que muitos deles não são feitos para ficar aparentes.

Quando, porém, a baixa altura do pé-direito impede a instalação do forro, a solução acaba sendo fixar as peças na laje de concreto, o que, dada a solidez do material, torna obrigatório o uso de spots de sobrepor. O resultado são instalações aparentes, mas de qualidade. “Essas peças permitem uma iluminação perfeita, aliando o ponto de luz central, geralmente existente nas lajes, com a iluminação pontual”, explica Alcantara.

Para David Aloi Moreira, engenheiro da Interlight Iluminação, os modelos aparentes estão na ordem do dia. “Há uma tendência de decoração mais industrial, que utiliza trilhos ou calhas eletrificadas. Esses spots se encaixam perfeitamente nesta ideia”, afirma.

Silmari Figueiredo, vendedora da Lustres Yamamura, destaca, no entanto, a importância de realizar um projeto luminotécnico antes da instalação. “Uma distribuição equilibrada entre luz geral e pontual impede que o ambiente fique claro ou escuro demais”, aconselha ela.

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