O novo coronavírus é a mais recente bandeira da oposição para tentar desestabilizar o governo Bolsonaro. São canais de TV, revistas, jornais que não recebem mais verbas federais e conduzem o foco das reportagens para atribuir a responsabilidade ao presidente da República, eleito por mais de 57 milhões de votos. Já teve incêndios na Amazônia, derramamento de óleo nas praias nordestinas, Sínodo da Amazônia, Greta, Papa Francisco…
O Brasil é o único país do mundo onde o coronavírus tem torcida organizada. Percebe-se uma alegria disfarçada na face de alguns apresentadores de programas jornalísticos.
Essa atitude insana transtorna a mente das pessoas a ponto de a consagrada atriz Fernanda Torres da TV Globo publicar artigo na Folha de São Paulo – um dos mais importantes periódicos do Brasil – onde, entre outras sandices, declara: “Torço para que o coronavírus, a exemplo da peste negra, abrevie o obscurantismo medieval em que nos metemos.”
Apesar de tudo isso, o Brasil sairá fortalecido dessa violenta pandemia causada pelo coronavírus. O trabalho de cientistas, pesquisadores e profissionais da saúde que estão colaborando de forma eficaz para vencer o combate a esse vírus diabólico mostra que há uma frente de batalha capaz de vencer o mal.
É diabólico por provocar, quando não tratado no tempo adequado, uma morte semelhante à mais vil das torturas: a asfixia. O objetivo do vírus é paralisar as funções pulmonares da vítima.
Ação do vírus
Aí que entra em cena a pneumologista Elnara Negri. Nas necropsias realizadas em cadáveres, ela observou, nos pulmões das vítimas do vírus, que o ataque viral provoca uma obstrução da microcirculação sanguínea e o entupimento dos alvéolos. É isso que provoca o colapso respiratório.
Há uma reação de coagulação associada à uma resposta inflamatória exagerada do organismo quando o vírus ataca as células. “É uma tempestade inflamatória e isso leva a pequenas coagulações nos vasinhos dos órgãos. Com esses microcoágulos, a circulação de sangue e a oxigenação dos órgãos essenciais vai sendo interrompida, o que pode levar à morte”, explica Elnara.
Desde a descoberta desse fenômeno, diversas pessoas contaminadas pelo coronavírus, incluindo uma senhora de 96 anos, foram salvas pela ingestão controlada de anticoagulantes.
Respirador
Na Universidade Federal da Paraíba, a Agência UFPB de Inovação Tecnológica-Inova, sob a direção do professor Petrônio de Athayde Filho reuniu um grupo de pesquisadores multidisciplinares composto pelos inventores Railson Ramos, Mario Ugulino, Válber Almeida, Tiago Maritan e Marcos Alves. Eles desenvolveram um respirador pulmonar que incorpora tecnologias atualizadas de touchscreen.
O respirador é equipado com sensores de parâmetros multibiométricos, controla a mistura de oxigênio e ar comprimido, medidas de pressão arterial, frequência cardíaca e cardiograma. Todo o software é conectado ao sistema wireless, que permite ao operador fazer aferições biométricas à distância. Assim, é possível acessá-lo, monitorá-lo e operá-lo em tempo real, remotamente, por meio de aplicativo em dispositivos móveis como smartphones.
Cápsula
Para apoiar e garantir que o ambiente hospitalar não seja contaminado com as partículas virais emanadas dos pacientes, a Samel Health Tech e o Instituto Transire de Manaus desenvolveram um equipamento bastante simples e eficiente denominado Cápsula de Ventilação.
Esse equipamento consiste numa estrutura montada com tubos de PVC revestida por uma capa de plástico transparente, que permite a visualização plena do paciente e impede a disseminação viral. Um sistema de exaustor com filtros garante que o paciente permaneça numa atmosfera mais saudável possível.
Nessa batalha contra a Covid-19, a Samel fornece gratuitamente o tutorial de montagem do equipamento que pode ser montado por qualquer pessoa. Gestos assim mostram que quando tudo passar, a torcida do contra vai queimar suas bandeiras e somar-se ao time vencedor do ‘capitão’ Bolsonaro.