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Trabalhador sem terra monta acampamento nas vagas dos carros

Depois de 14 horas de ocupação, os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocuparam o Ministério da Fazenda, na madrugada desta segunda (3), deixaram o prédio por volta das 19h30, mas estão acampados no estacionamento do edifício, na Esplanada dos Ministérios.

Amanhã, segundo funcionários do Ministério, a Polícia Federal fará uma vistoria para verificar se houve danos no prédio, e até lá o acesso ao interior do edifício permanecerá interditado. Por enquanto, só há confirmação de um vidro quebrado na portaria principal. No momento, quatro viaturas da Polícia Militar fazem a guarda do local e somente seguranças circulam pelo interior do prédio.

Além do Distrito Federal, a mobilização do MST ocorre em 18 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em 12 estados, também houve ocupação em sedes do Ministério da Fazenda.

O movimento critica o ajuste fiscal e reivindica o fim dos cortes no orçamento da reforma agrária. O Ministério do Desenvolvimento Agrário teve o orçamento para 2015 cortado em 52,8%, de R$ 3,598 bilhões para R$ 1,697 bilhão, de acordo com os decretos de limite de gastos editados pelo governo. O objetivo do movimento era se reunir com representantes do governo, num encontro marcado pela Secretaria-Geral da Presidência da República para a tarde de hoje, o que não aconteceu.

A ocupação começou às 5h20. Com bandeiras do movimento e faixas pedindo urgência na reforma agrária e a saída do ministro Joaquim Levy, os manifestantes protestam contra os cortes orçamentários e o reajuste fiscal anunciados recentemente pelo governo. Ao todo, cerca de dois mil militantes ocupam o andar térreo e o estacionamento do ministério, segundo o MST. A Polícia Militar estima o número de manifestantes em 700.

Além do Distrito Federal, a mobilização ocorre em 18 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em 12 estados, também houve ocupação em sedes do Ministério da Fazenda.

O MST critica o ajuste fiscal e reivindica o fim dos cortes no orçamento da reforma agrária. O Ministério do Desenvolvimento Agrário teve o orçamento para 2015 cortado em 52,8%, de R$ 3,598 bilhões para R$ 1,697 bilhão, de acordo com os decretos de limite de gastos editados pelo governo.

Wellton Máximo, ABr

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