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Traficantes da Vila Kennedy são encontrados mortos em carro

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Três homens acusados de ligação com o tráfico de drogas na Vila Kennedy – ocupada pela Polícia Militar (PM) na semana passada – foram encontrados mortos a tiros nesta terça-feira (18) dentro do porta-malas de um carro, em Senador Camará, também na zona oeste do Rio de Janeiro.

O carro com os corpos das vítimas foi deixado na esquina das ruas Alcebíades Sodré e Aeronáutica. De acordo com a polícia, os três estavam escondidos na Vila Aliança, em Bangu, desde a ocupação da Vila Kennedy, na quinta-feira passada (13), para a instalação da 38ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A comunidade sofre ações diariamente do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) e do Batalhão de Choque para localizar possíveis esconderijos do tráfico, armas e drogas.

A Polícia Civil informou, em nota, que os três homens ainda não foram identificados e o veículo onde estavam é roubado. Foi realizada perícia no local e no veículo em busca de digitais. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal para exame de identificação e necropsia. Equipes da delegacia estão realizando diligência para tentar identificar os mortos e localizar testemunhas que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do homicídio.

Com a finalidade de montar ações que também levem serviços sociais aos moradores da Vila Kennedy, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado leva hoje (18) à comunidade, a Caravana do Trabalho, oferecendo aos moradores a possibilidade de emitir a primeira e segunda vias da carteira profissional, Balcão de Empregos, fotos 3×4 para documentos, microcrédito com linha especial para a mulher, encaminhamento para cursos de capacitação profissional, entre outros.

O secretário Pedro Fernandes afirma que todo o trabalho social do governo do estado será permanente. “Agora não é só a polícia que entra. Quem entra é o governo do estado. Todas as políticas e serviços que temos, vamos trazer e oferecer à comunidade. Este é o papel do Estado e nós não sairemos mais daqui”, disse.

 

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