A batalha política que se trava em Brasília não tem apenas propina por trás. A motivação é outra. É verdade que a propina é grande, mas o mato é maior. Vale adaptar um velho adágio popular brasileiro para dizer que no fundo dessa guerra campal entre Celina Leão e Liliane Roriz, pode existir o dado que Shakespeare gostava de explorar nas relações humanas: a velha suspeita de traição de quem está mais perto.