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Presentes díspares

Três Reis Magos no réveillon de celebridades

Publicado

Autor/Imagem:
Ka Ferriche

O despertar de 2020 pode ser tão igual quanto tantos outros réveillons desde que nasceu o pequeno Yeshua em Belém, na Palestina. Quem é que sabe? Os convidados para a festa estão sempre atrasados, todos os anos. Delay de quase uma semana.

O pequeno Jesus, como é mais conhecido, sopra as velinhas no dia 25 de dezembro, mas os mortais comuns só aparecem no dia 31 para beliscar os pães e peixes. Multiplicados, com certeza, principalmente nos novos tempos de SPC.

O dia de Ano Novo é quando começamos a contar o dia zero de seu nascimento. Apesar do calendário desencontrado, o folclore e a tradição envolvendo a maior story de todos os tempos, em todos os perfis das redes sociais, que foi a visita dos Três Reis Magos à manjedoura, talvez seja o episódio mais perpetuado ao longo dos séculos.

Há 2.020 anos, Maria de Jesus recebeu presentes de Belchior, Baltazar e Gaspar. Ganhou deles ouro, incenso e mirra. Hoje, muitos outros filhos de Deus – alguns nem tanto – mantêm a tradição.

Cada um recebe sua trinca de Reis Magos predileta, de diversas origens, trazendo presentes variados:

Donald Trump – Kim Jong-um (Coreia do Norte), Hassan Rouhani (Irã) e a jornalista assediada Elizabeth Jean Carroll (EUA). Só trazem bombas;

Emmanuel Macron – Gilet Jaunes (Coletes Amarelos), Amazônia e Brigitte Macron. Só trazem e produzem notícias desagradáveis. E muito velhas;

Neymar Junior – Anitta, Thiaguinho e PSG. Trazem a cartela para o sorteio da próxima suruba;

Ana Maria Braga – Boninho, Louro José e Dicionário Houaiss. Trazem correções que ela faz questão de ignorar;

Flamengo – Jesus (olha ele aí de novo), Gabi Gol e Bruno Henrique. Generosos, trazem e deixam levar títulos;

Gleisi Lula Hoffmann – Maduro, Evo Morales e Pinóquio. Sem originalidade, trazem o papiro do Foro de São Paulo encontrado em um brechó;

Chico Buarque – José de Abreu, Manuela D´Ávila e Dilma Rousseff. Sempre trazem passagens para Cuba, mas ele devolve. Trocam por passagens para a Venezuela, mas devolve. Ingrato;

Jair Bolsonaro – Flavio, Carlos e Eduardo. Trazem um camelo astrólogo e muitas, muitas surpresas inconvenientes;

Lula da Silva – Toffoli, Gilmar Mendes e Lewandowski. Só trazem surpresas agradáveis para o ilustre milagreiro financeiro, subtraídas de uma Constituição artesanal, produzida por eles mesmos. O tornozeirável pupilo, afinal, não é filho de Deus. Ele é o próprio, pai de Yeshua, de acordo com o que a sua sociopatia revela.

Os Três Reis Magos do condenado Lula são os únicos autenticamente guiados pela estrela até o estábulo de ouro. E de dólares. E de euros. E de libras palestinas.  E assim caminha a humanidade…

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