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Mais vulnerável três vezes, DF tem 6ª morte

Não é histeria, é realidade: o Distrito Federal contabilizou nesta sexta-feira (3), a sexta morte causada pela Covid-19.  Trata-se de uma mulher de 61 anos que morava no Lago Sul. Ela estava internada desde o dia 29 em um hospital particular.

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta já havia advertido que Brasília é uma das cidades que mais preocupam as autoridades sanitárias. São cerca de 13 casos para cada 100 mil habitantes. A média nacional é de 4.

Os casos confirmados também cresceram. Eram 400 na quinta-feira, pulando para 422 no balanço divulgado no início da noite pela Secretaria de Saúde. Segundo o ministro Mandetta, a capital da República, proporcionalmente ao contingente populacional, registra o maior número de casos.

O mais preocupante, ainda de acordo com o ministro, é que Brasília não alcançou o pico da doença.  Por enquanto, observou Mandetta, a maioria dos os casos notificados têm se concentrado nas áreas mais ricas (Lago Sul, Lago Norte e Plano Piloto).

A preocupação é que quando e se chegar aos extratos de renda mais baixa, como Estrutural, Sol Nascente e Pôr do Sol, a Covid provoque um número de vítimas bem maior do que se possa imaginar.

Essa vulnerabilidade de Brasília se explica pela grande movimentação na cidade de pessoas não só de todas as regiões do País, como de todos os continentes. Esse trânsito, segundo especialistas em infectologia, permite a disseminação mais rápida do novo coronavírus.

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