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Aula de Sherlock Holmes

Tribunal suspende compras na Educação ao sentir roubalheira

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Arimathéa Martins - Foto de Arquivo

O Tribunal de Contas do Distrito Federal determinou a suspensão, pela Secretaria de Educação, de quaisquer pagamentos à empresa investigada na Operação “Mobília de Ouro”. Estão sendo levantadas supostas irregularidades na compra de mobiliários e equipamentos para escolas e unidades administrativas da rede pública de ensino da capital da República.

O Ministério Púbico de Contas e a Polícia Civil querem saber como uma compra inicialmente de 21 milhões de reais saltou para absurdos 40 milhões de reais na assinatura da ata do contrato.

O processo 00600-00000337/2023-43-e identificou o que seria um ‘direcionamento’ na licitação que permitiu a assinatura do contrato nº 3/2023, entre a Secretaria e a empresa DD7 Assessoria Empresarial e Comercial Ltda.

O extrato da contratação com valor total de R$ 21.630.225 foi publicado no Diário Oficial do DF de 24 de janeiro, quando o governador Ibaneis Rocha (MDB), estava afastado por ordem do STF, em meio às apurações dos atos golpistas do dia 8 daquele mês. Celina Leão (PP) era a governadora em exercício.

Segundo o Tribunal de Contas, está sob investigação ‘um grupo criminoso’ que teria aumentado em 88% os valores previstos na Ata de Registro de Preços nº 103/2022, subindo de R$ 21.630.225,00 para R$ 40.739.020,00. E foi exatamente essa ata de registros de preços que deu origem ao Contrato nº 3/2023.

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