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Triplo X da Lava Jato derruba prédios de luxo de fachada no ABC e na praia do Guarujá

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Andreza Matais, Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, dia 27, a 22ª fase da Operação Lava Jato, denominada Triplo X. Cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina).

Neuci Warken, que consta como proprietária do tríplex 163 B no Condomínio Solaris, da OAS, no Guarujá, cidade do litoral de São Paulo, foi presa. O apartamento que seria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o tríplex 164 A, na torre vizinha.

A prisão foi feita no âmbito da 22ª fase da Operação Lava Jato, denominada Triplo X, que teve início hoje com operações em São Paulo e em São Bernardo e Santo André, no ABC Paulista. A PF também está fazendo investigações em Joaçaba (SC).

São alvos da operação a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), o Grupo OAS e a Mossac Fonseca, empresa que teria montado offshores. Segundo a PF, este desdobramento da Lava Jato apura “a existência de estrutura destinada a proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas offshores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobras”

De acordo com a PF, este desdobramento da Lava Jato apura “a existência de estrutura destinada a proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas offshores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobras”.

A PF informou que a investigação apura a ocultação de patrimônio por meio de um empreendimento imobiliário, “havendo fundadas suspeitas de que uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato teria se utilizado do negócio para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras”.

Nesta fase são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os presos nesta operação serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato.

estadao

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