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Truculência da Agefis pode tingir Condomínio Bougainville com o sangue de inocentes

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Quando ocupou o Palácio do Buriti, Cristovam Buarque teve sua administração manchada no episódio que ficou conhecido como Massacre da Estrutural. Como também nos eventos políticos nada se cria, tudo se copia, o governador Rodrigo Rollemberg caminha para ver o mesmo destino.

À época, Cristovam se disse vítima de uma armação da oposição. Quanto a Rollemberg, ele terá como verdugo a Agefis, e sua presidente Bruna Pinheiro.

O quadro paralelo da situação vivida por Cristovam Buarque, e que tende a se repetir no governo de Rodrigo Rollemberg, foi pintado com cores rubras por moradores do Condomínio Bougainville, em Sobradinho, alvo da nova sanha dos comandados de Bruna Pinheiro.

Uma tragédia está por acontecer. E se os petistas foram movidos por ações intempestivas de uma Polícia Militar então despreparada, o mesmo vai acontecer com os socialistas de hoje, que usam a Agefis para fazer jorrar o sangue inocente de pessoas que trabalham, pagam impostos e contribuem para o crescimento do PIB de Brasília.

Os relatos feitos a Notibras por moradores daquele condomínio são desesperadores.

– Estamos sendo massacrados pela Agefis. Casas são derrubadas sem aviso prévio, mesmo existindo uma medida cautelar da Justiça impedindo que a agência entre no condomínio”, denuncia Cristiane Fonseca, moradora do local. “Há famílias desabrigadas. O que fizeram e ameaçam continuar fazendo é um ato desumano”, enfatiza.

Outra proprietária de uma casa no Bougainville que se manifestou à reportagem foi Sandra Campos. Ela sustenta que a Agefis trabalha fora da lei, contrariando inclusive decisão judicial. “Derrubam os imóveis e prendem os moradores, como se fossem criminosos comuns”, pontuou Sandra.

Por trás da ação da Agefis, ainda de acordo com moradores do condomínio, “há um projeto de se construir a saída Norte, conhecida como Taquari 2”. Porém, advertem, vai haver resistência de todo mundo, “e se o governo insistir nas derrubadas, a terra será tingida com o vermelho do nosso sangue”.

O Condomínio Bougainville existe desde 1991, ou seja, são cerca de 25 anos de infraestrutura montada com água, energia elétrica e outras benfeitorias próprias de uma comunidade regularizada.

Se houve – como argumenta a Agefis -, irregularidade na venda dos terrenos, a cobrança deve ser feita a quem agiu de má fé, e ao próprio governo, que, na melhor das hipóteses, fechou os olhos e deixou que a situação perdurasse a ponto de a área ser definida como de usucapião para os efeitos da lei.

Karla Maranhão, Editora Assistente

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