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Resposta a armas químicas

Trump entra na guerra e arrasa base aérea na Síria

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Matheus Maderal

Talal Barazi, o governador da província de Homs, na Síria, que foi atacada na noite desta quinta-feira por mísseis de cruzeiro dos Estados Unidos, disse horas depois que a ofensiva “visa apoiar terroristas em solo”.

Mais cedo, a Casa Branca confirmou o ataque a uma base aérea do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, em resposta a um ataque químico que matou dezenas de pessoas no começo da semana e, de acordo com Washington, teria sido conduzido pelo governo Assad.

Embarcações militares americanas no Mar Mediterrâneo teriam lançado 59 mísseis Tomahawk em território sírio, de acordo com a Casa Branca. Uma autoridade militar síria disse à TV estatal do país que os ataques causaram grande destruição, sem fornecer detalhes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o ataque com mísseis foi de “vital importância” para os interesses de segurança nacional dos EUA. O republicano disse que ordenou o ataque, acrescentando que o seu país precisa “prevenir e evitar a propagação e o uso de armas químicas mortais”. Ele afirmou que “não há contestação de que a Síria usou armas químicas proibidas”.

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“Anos de tentativas para mudar o comportamento de Assad falharam, e falharam muito dramaticamente. Como resultado, a crise de refugiados continua a piorar e a região continua a se desestabilizar, ameaçando os EUA e seus aliados”, disse o presidente.

Trump falou a repórteres após se encontrar com o presidente Xi Jinping, na Flórida, enquanto o primeiro ataque do governo Trump à Síria era conduzido. Em seu comunicado, Trump disse que espera que a paz e harmonia prevaleçam. “Deus abençoe a América e o mundo inteiro”, disse o presidente americano ao encerrar seu pronunciamento.

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