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Donald Trump fecha o cerco aos turistas e investiga até Face

Carolina Paiva, Edição

Mais de um milhão de brasileiros viajam aos Estados Unidos todos os anos. Mas os vistos de entrada, se antes eram rigorosos, agora passam a ser mais rígidos. É que o governo de Donald Trump decidiu incluir manifestações em redes sociais, a exemplo do Facebook, para investigar antecedentes do viajante.

O novo questionário cujo preenchimento pode ser solicitado àqueles que querem tirar visto para os EUA, inclui, além dos dados de redes sociais dos últimos 5 anos, informações pessoais de até 15 anos atrás.

As autoridades vão requisitar as informações adicionais quando determinarem que “essas informações são necessárias para confirmar a identidade ou conduzir uma verificação de segurança nacional mais rigorosa”. As mudanças foram anunciadas na quarta, 31.

O Departamento de Estado disse anteriormente que a verificação mais rígida se aplicaria a solicitantes “que justificaram a investigação adicional em conexão com terrorismo, ou outra inviabilidade de visto relacionada à segurança nacional”.

As novas perguntas, que fazem parte de um esforço para tornar mais rígida a verificação de potenciais visitantes dos Estados Unidos, foram aprovadas em 23 de maio pelo Escritório de Gestão e Orçamento, apesar de críticas de diversas autoridades de educação e grupos acadêmicos durante um período de debate público.

Críticos argumentaram que as novas perguntas seriam excessivamente incômodas, levariam a longos atrasos no processo de obtenção de visto e ao desencorajamento de estudantes e cientistas internacionais ante os Estados Unidos.

De acordo com os novos procedimentos, autoridades consulares podem requisitar aos solicitantes de visto todos os números de passaportes anteriores, cinco anos de dados de redes sociais, endereços de e-mail e números de telefone e até 15 anos de informações pessoais incluindo endereços e histórico de empregos e viagens.

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