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Barril de pólvora

Trump manda e bombardeio mata general do Irã

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

O general Qassem Soleimani foi assassinado nesta sexta (horário local, noite de quinta no Brasil) por um bombardeio dos Estados Unidos ao aeroporto de Bagdá.

Soleimani comandava a Guarda Revolucionária do Irã e estava no Iraque para uma série de negociações sobre ataques do Estado Islâmico ao país. Os mísseis que tingiram o aeroporto foram disparados por ordem expressa do presidente Donald Trump.

O general era um dos homens mais fortes do regime dos aiatolás. Ao justificar o ataque, o Pentágono argumentou que estava evitando ações do Irã contra alvos norte-americanos.

Também morreu no bombardeio o general Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irã, e pelo menos mais 5 pessoas.

Até o fechamento desta matéria nem o Irã, nem o Iraque, haviam se manifestado sobre o ataque. O incidente ocorre no momento em que forças navais da Rússia e da China fazem manobras com a marinha iraniana no Golfo Pérsico.

As mortes ocorrem em meio a uma escalada de tensão no Iraque que ameaça transformar o país em um campo de batalha entre forças apoiadas por Estados Unidos e Irã no Oriente Médio.

Desde o fim de outubro, militares e diplomatas americanos foram alvo de ataques, e na semana passada um funcionário dos EUA morreu em um bombardeio com foguetes.

A crise subiu de patamar na terça (31), quando milicianos iraquianos invadiram a embaixada americana em Bagdá. Trump acusou o Irã de estar por trás e prometeu retaliação.

A invasão da embaixada foi uma resposta a um ataque americano na fronteira com a Síria que matou 25 combatentes das Forças de Mobilização Popular do Iraque no domingo (29).

Uma hora após a divulgação da morte de Soleimani por agências de notícias, os preços do petróleo no mercado internacional já tinham aumentado 4%. O barril brent era vendido a US$ 68,90.

Mohsen Rezaee, um oficial militar de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã disse em comunicado que seu país responderá à morte de Soleimani. Nas palavras dele, haverá “vingança” contra os Estados Unidos.

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