O Washington Post anuncia neste domingo, 13, que os Estados Unidos têm se preocupado com a possibilidade de as forças iranianas, lutando em apoio ao governo sírio, tomarem o posto avançado dos EUA em al-Tanf.
Por precaução, e a pretexto de expandir sua presença militar, as tropas amerricanas devem tomar a iniciativa de atacar. Washington vê isso como uma chance de expandir a campanha contra as forças iranianas no país devastado pela guerra.
Em 2016, os Estados Unidos estabeleceram um programa de treinamento para militantes do Exército Sírio Livre em sua base militar em al-Tanf para combater os terroristas do Daesh na região.
Tal reviravolta de eventos iria contradizer a promessa do Presidente Donald Trump de “deixar a Síria, como, muito em breve”, já que os EUA supostamente cumpriram sua missão de “derrubar” o Estado Islâmico.
De acordo com o Washington Post, o destino da base al-Tanf ilustra a confusão que caracteriza a resposta do presidente Trump à crescente “influência política e militar” iraniana em toda a região.
Inicialmente, a base foi estabelecida para combater grupos armados militantes e recapturar uma fronteira estratégica em Bukamal, mas desde que Trump assumiu o cargo, ele prometeu agir decisivamente contra a República Islâmica, que supostamente se juntou às tropas do governo sírio e frustrou os planos dos EUA de se mudar para o noroeste.
Como o presidente Trump acusou Teerã de fomentar a “violência” e alimentar “o derramamento de sangue e o caos” em todo o Oriente Médio, a missão anti-Estado Islâmico em al-Tanf mudou radicalmente para combater a suposta presença iraniana na área.
Os principais assessores militares de Trump, no entanto, relutam em iniciar uma campanha maior na Síria devido às preocupações com a segurança das tropas posicionadas na região.