À luz da violência na Faixa de Gaza durante as manifestações em massa realizadas pelos palestinos, a Turquia convocou uma reunião extraordinária da Organização da Cooperação Islâmica (OIC) para condenar Israel.
Durante uma sessão especial da OCI, com 57 membros, na sexta-feira, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que é presidente rotativo da organização, acusou o Estado judeu de “violência, brigas e terrorismo”, traçando paralelos entre a repressão de manifestantes palestinos por Israel e a perseguição nazista aos judeus.
“Os filhos daqueles que foram submetidos a todos os tipos de tortura em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial estão agora atacando os palestinos com métodos que envergonham os nazistas”, disse ele a líderes muçulmanos.
O presidente turco também criticou os Estados Unidos por endossarem a “política de ocupação e apartheid” de Israel, transferindo a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, que ele considera um “presságio de uma nova operação contra o mundo muçulmano”. Erdogan continuou dizendo que Washington tinha “sangue palestino em suas mãos”.